Empreender após os 40: Maturidade é o sucesso do negócio

A máxima de que a vida começa, ou até mesmo recomeça, aos 40 anos está presente na vida de muitos empreendedores no Brasil. Com muito vigor físico e força de vontade para abraçar o mundo, a idade média do empreendedor brasileiro é de 44,7 anos, segundo dados do Sebrae.

Quarentei, e agora?

Qualquer iniciativa empreendedora com maior maturidade pessoal e profissional, pode ter mais chances de dar certo. Depois que Raymond Alexander Kroc comprou o McDonald’s após os 40 e o fundador do KFC, começou sua própria rede de fast food aos 65 anos, o céu é o limite!

A pessoa com mais de 40 anos traz consigo a bagagem da experiência do passado que se torna um diferencial para ajudar a traçar seu caminho e distinguir o que é melhor ou não para o futuro e o sucesso dos negócios. Com a idade, é possível ter mais empatia e ter um olhar mais crítico do funcionamento de determinados setores dentro da empresa.

Um dos principais motivos que levam as pessoas a empreender após os 40 anos e a falta de oportunidades no mercado de trabalho tradicional, que oferece menos vagas para pessoas a partir dessa faixa etária.

Outro motivo é que muitas vezes já construímos nosso patrimônio após anos de trabalho, o que nos permite arriscar sem medo das consequências. Seja qual for o seu motivo para começar o seu negócio, saiba que investir em uma franquia tem muitas vantagens para empreendedores.

Com determinação, empenho e planejamento, muitos empreendedores transformaram sonhos em realidade e hoje são donos do próprio negócio. Veja alguns exemplos positivos de empreendedores que começaram seus negócios após os 40 anos:

ÁGUA DOCE SABORES DO BRASIL

Marcos Benetti trabalhava como vendedor externo e, por este motivo, viajava muito por todo o Brasil. Foi nas viagens que ele conheceu a Água Doce Sabores do Brasil, já que sempre que tinha oportunidade jantava em um restaurante da rede. Natural de Oswaldo Cruz, em São Paulo, Marcos conhecia alguns franqueados da marca que o incentivaram a investir no negócio.

Durante as férias foi até Tupã, no interior paulista, conhecer a sede da franqueadora e saiu de lá apaixonado pelo conceito da marca, mas sem dinheiro para investir. Ao surgir a oportunidade de se tornar franqueado, o empresário que morava em Maringá, no Paraná, não encontrou um ponto que o agradasse. Neste ínterim, o proprietário da unidade de Água Doce de São Carlos, também no interior de São Paulo, estava fazendo o repasse da operação. Ele não pensou duas vezes ao largar sua vida no Paraná e se mudar para o interior paulista. “Vendi meu carro, apartamento e junto com minha esposa e meus filhos mudei de cidade. Muitos me acharam louco por largar toda uma estabilidade para investir no próprio negócio. Hoje vejo que meus atos foram recompensados”, revela.

Há 11 anos como franqueado, Benetti tinha 46 quando tornou-se empreendedor. Foram dois anos para estabilizar a casa e quitar todas as pendências, mas atualmente, a unidade são-carlense figura entre as 10 com maior faturamento e, durante a pandemia, está no top três da rede.

CALÇADOS BIBI

Desde os 18 anos trabalhando, Karine Soares, atuou por 26 anos em uma empresa de engenharia em Brasília como administradora, no Distrito Federal. Por conselho e incentivo do marido, desde 2019 buscava negócios em que pudesse investir e ainda atuar como Consultora de Negócios.

A procura por franquias ficou mais intensa em 2020 e, ao andar por um shopping da cidade, Karine entrou em uma loja da Calçados Bibi. Segundo ela, o ‘santo bateu’, além de relembrar que a marca estava no mercado há muitos anos e que suas filhas, quando pequenas, sempre usaram Bibi. A partir disso, a administradora passou a pesquisar mais sobre o negócio, analisar o balanço e demais informações que julgava pertinente para fazer sua escolha.

Ao notar que a franquia se encaixava em suas expectativas, participou de todo o processo para investir no negócio e que, ao mesmo tempo, permitisse levar aos brasilienses uma experiência sensorial diferente, já que as lojas da Bibi são ambientadas e harmonizadas com o objetivo de deixar pais e filhos à vontade.

Aos 46 anos, Karine inaugurou a sua primeira unidade da Bibi em outubro do ano passado. Mesmo sem ser do segmento de Varejo, a empresária levou sua expertise em administração para dentro do seu negócio e se surpreendeu com o sucesso, mesmo durante a pandemia. “Mesmo com as restrições, vendemos aproximadamente 600 pares de calçados por mês”, conta.

CASA DO CONSTRUTOR

Francisco Maciel, 70 anos, franqueado da Casa do Construtor – rede especializada em locação de equipamentos para construção civil e soluções para o dia a dia – decidiu apostar no próprio negócio após se aposentar. Atuou durante 37 anos no mercado financeiro, mas foi na melhor idade que resolveu investir em algo próprio e, para não correr riscos, preferiu escolher uma rede de franquias renomada no franchising brasileiro.

Começou com um investimento de 400 mil reais para a primeira loja e atualmente possui quatro unidades: uma em Santana, duas em Santo André, no ABC Paulista e uma recém-inaugurada no bairro Vila Maria, na cidade de São Paulo. Maciel está na rede desde 2009 e conta com o apoio de sua esposa e sócia, Wilce Maciel, de 69 anos e dos filhos Rodrigo Maciel e Érica Maciel Rodrigues.