Por que sua marca não pode ser uma franquia?

por Priscilla Moura e Carla Souza – INVESTE NEGÓCIOS

Antes de qualquer coisa, pensar em franqueabilidade, transformar um negócio em uma grande rede de franquias é uma tarefa que deve ser executada com cautela e maestria. Estar preparado para ouvir que neste momento do negócio não será possível expandir, entender os porquês e buscar as soluções de viabilidade nacional pode garantir melhor resultado e um crescimento contínuo e saudável para a rede.

O sonho em ver a marca expandindo em todo território brasileiro é o sonho de muitos empreendedores, porém deve-se observar as condições do negócio e da marca. Ter know-how para desenvolver seu próprio negócio não é garantia de know-how para tocar e desenvolver uma rede de franquias.

Ser franqueador é um desafio diário, requer a renúncia da cadeira de patrão, sim a renúncia do patrão centralizador, e passa a exigir do empreendedor uma visão macroeconômica do negócio. Muitas vezes aquilo que deu certo nas unidades próprias, não vai funcionar em uma gestão operacional padrão, procedimentos culturalmente focados em um tipo de público de uma determinada região, muitas vezes não funcionam em outras regiões. Por isso, antes de dar qualquer passo rumo à expansão de uma rede, o empresário deve submeter sua operação a um processo de análise de franqueabilidade, estar disposto a investir seu tempo, quebrar paradigmas e testar novos processos operacionais.

Hoje em dia, o processo de franqueabilidade exige mais do empreendedor. Não basta só ter um negócio atrativo, e sim, buscar desenvolver um processo coeso e contínuo, agregar conhecimento e desenvolver uma visão nacional. Nós da Investe Negócios ajudamos o empresário a organizar e reciclar seus processos, ao passo que nessa reestruturação atingimos juntos os objetivos que vão refletir diretamente no bom desempenho operacional da rede. Esse caminho resulta em formatar um negócio que não necessariamente só venda franquias, mas que forneça ao franqueado uma estrutura adequada do negócio, visando manter uma relação sólida, transparente e humanizada ao longo do tempo.

O melhor caminho é dar os primeiros passos embasados na experiência e nas diretrizes certas. Ouvir os especialistas. Isso garante uma expansão com qualidade, que gera quantidade sustentável. Gostamos de dizer que, ao franquear um negócio, o franqueador passa a confiar sua marca e tudo aquilo que ele construiu ao longo dos anos, nas mãos de alguém que o admirou como empreendedor e gostou tanto do que viu que deseja fazer parte desse negócio. Deseja vestir a camisa. E, em contrapartida, ele espera que seu ídolo o ensine a receita completa. Por este motivo a relação entre franqueado e franqueador deve ser humanizada e transparente. Ambos devem trabalhar juntos para o crescimento e evolução da marca.