COMO GERENCIAR SEM INFORMAÇÕES

A frase acima pode parecer estranha mas sobre ela cabe um só comentário: não é possível gerenciar sem informações, mas por incrível que possa parecer é assim que uma grande parte de nossas pequenas e médias empresas vivem…ou sobrevivem, quando não morrem.

Acreditam mesmo que é viável que um negócio “dê certo” quando baseado nos “eu acho” do dono, proprietário, sócio majoritário, fundador, ou seja lá quem seja aquele que manda e decide?

“Eu acho” é tão ruim quanto “eu quero”, quando não embasados por dados e informações.

Mas o que eu faço com informações se meus problemas são de falta de recursos, capital de giro apertado ou processos que estão confusos?

Bem…pois saiba que sem informações e dados bem arrumados, você não irá chegar a lugar nenhum com segurança e sua gestão será “aleatória” e imprevisível.

São dois aspectos que sempre devem orientar uma empresa: o financeiro e o operacional.

O financeiro exige “organização, análises e melhorias” ou seja, banco de dados, plano de contas, DRE e fluxo de caixa, para que possamos ter os números analisados de forma clara e lógica e assim aplicar as mudanças e correções que resultarão em números melhores e mais dinheiro no caixa.

Por outro lado, essas mudanças e correções impactam na maioria das vezes o dia a dia dos procedimentos da empresa e por isso podem ser chamadas também de “redesenho de processos operacionais”, para que as conclusões do financeiro reflitam na operação deforma prática.

Não tem mágica, não precisa visitar feiras de negócios em Nova York, usar termos em inglês ou achar que isso é coisa que só consultorias muito caras serão capazes de implantar e que por isso “deixa assim mesmo que vamos arrumando…”

O momento não está fácil, o mercado está sobrevivendo, mudando rápido em função da tecnologia e dos novos hábitos dos consumidores e tantas empresas acreditam que as coisas se resolverão pela simples passagem do tempo. Não é verdade e pelo contrário: quanto mais tempo se passar sem as que essas empresas acordem para a mudança necessária, mais difícil será sobreviver.

Existem ainda outras coisas que devem ser conhecidas pelas empresas. Uma delas é o que pensam e percebem seus clientes, sejam outras empresas, consumidores finais ou franqueados, pois não adianta apenas “mudar” se isso não for direcionado ao que o mercado e clientes esperam. Outro fator que não pode ser desconsiderado é se a empresa tem colaboradores capazes de promover as mudanças necessárias e gerenciar os novos processos e procedimentos.

Pesquisar a satisfação e expectativa de seus clientes e conhecer a fundo o perfil de seus colaboradores, são coisas que nunca devem ser esquecidas.

Sabemos que é difícil estar nomeio da floresta, tendo de lutar com a chuva, os lobos e as tribos inimigas e ainda ter cabeça e tempo para ver tudo isso de cima, de forma estratégica e lógica. Para isso existem as consultorias, que, infelizmente, são tidas muitas vezes como empresas que “nada resolvem”, mas aí, me desculpem, depende de uma boa análise dos trabalhos de cada uma e uma escolha que não olhe apenas preços.

Existem sim boas consultorias, e é através delas que as empresa precisam subir na árvore mais alta e conseguir olhar os caminhos novos e melhores possíveis de serem percorridos.