1 a cada 4 empresas fecha antes de completar 2 anos no mercado, segundo Sebrae
Para Denise Dip, diretora publisher da REVISTA FRANQUIA, que atua no mercado de franquias há mais de 20 anos, esse número tem se mantido estável e desde que começou a conhecer as operações em redes de franquias, a taxa de mortalidade de uma unidade franqueada é inversamente proporcional à estatística retratada pelo Sebrae, desde então.”O Brasil é um país que respira o empreendedorismo. Não seria exagero dizer que, no mínimo, oito em cada dez brasileiros já sonhou em ter um negócio próprio. Quando esse sonho é concretizado pelo canal de franquias, dentro dos segmentos de negócios já testados, para ser implantado são trabalhados conceitos de gestão, aplicação de critérios e planos de marketing já moldados para as necessidades do púbico alvo que já foi classificado e reconhecido, e só precisa ser adaptado à região onde vai ser inaugurada a unidade, é muito mais provável que tenha longevidade.
O único ‘perigo’ do sistema de franquias está para aqueles empreendedores que acreditam que não há ‘trabalho e suor’ envolvido nesse plano, já que a receita vem pronta pelas mãos do franqueador. Mas, mesmo esse empresário desavisado será informado, na fase de treinamento, que, obrigatoriamente, antecede a operação do negócio: não existe fórmula mágica que leva ao sucesso, sem o tempo mínimo para alcançar resultados ou sem trabalho duro envolvido. Empreender é insistir antes de desistir. Com o apoio da rede franqueadora, dificuldades vão sendo sanadas por caminhos já trilhados e soluções desenvolvidas nesse percurso. O franqueador mantém o negócio vivo, inovador, embarca experiência e diariamente foca em abrir novos caminhos para a rede.”
O franqueado foca na sua operação, usa do knowhow oferecido, vive as mudanças que o cliente exige, trabalha junto com seus pares na rede essa visão da ponta e juntos, fortalecem o negócio e a marca. Esse círculo virtuoso garante o percentual de longevidade que o Sebrae reconhece como 4 para 1 (inversamente proporcional aos números de negócios fora do sistema).
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O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) liberou um relatório preocupante sobre o percentual de sobrevivência de empresas no Brasil. De cada 4 empresas abertas, 1 fecha antes de completar 2 anos de existência no mercado.
Pode-se listar diversos motivos que levaram a essa grave estatística nacional, entre eles: a crise política e a extrema burocratização.
Porém, um dos maiores problemas enfrentados pelo empresariado é, sem sombra de dúvidas, a dificuldade de planejar e executar ações de marketing, especialmente as que envolvem o meio digital.
Segundo dados do Sebrae, a idade média do empreendedor brasileiro é de 44,7 anos, ou seja, para muitos, a internet ainda é vista como uma fortaleza selvagem, dificultando ações mais específicas no meio on-line.
Outro ponto que influencia é o tempo médio de escolaridade: 34% dos empreendedores têm Ensino Fundamental incompleto.
Logo, em um mercado tão competitivo e desafiador, é necessário se destacar com conhecimentos mais específicos, especialmente no Marketing Digital, que hoje é um divisor de águas em qualquer tipo de negócio.
“Boa parte das pessoas com as quais eu converso acredita que Marketing Digital é o mesmo que redes sociais. Isso é alarmante, porque existem muitas outras estratégias extremamente lucrativas, além de Facebook e Instagram”, revela Victor Palandi.
Aos 23 anos, o jovem empreendedor coleciona CNPJs. Desde cedo, empreende na internet e nunca teve um emprego formal.
“Eu nasci envolto de tecnologia. Meu pai trabalha na área de TI há 27 anos. Eu nem era nascido, e ele já fazia programas”, brinca.
Segundo Palandi, uma das habilidades mais importantes no campo das vendas on-line é Copywriting.
Em uma definição mais simples, trata-se da arte de persuadir com palavras. Hoje, as empresas investem em preço mais baixo, panfletagem e diversas outras estratégias, porém, não dão a devida atenção à qualidade da comunicação.
“Veja comigo: se uma empresa vai criar um site, precisa que o mesmo seja escrito de uma forma que convença o leitor a pedir um orçamento ou fazer uma ligação. Saber expor as informações mais importantes de forma precisa e persuasiva é o segredo para se destacar com o Marketing Digital”, garante Victor Palandi.
Pesquisando mais a fundo sobre o tema, nossa redação encontrou muito material em inglês, mas poucas informações em português.
Em terras tupiniquins, essa ainda é uma habilidade que os empreendedores não dão o devido valor.
Segundo o Victor, essa é uma situação grave. “Gastar dinheiro em anúncios que não geram resultado nenhum é um grande desperdício. Toda estratégia de Marketing Digital deve ter Copywriting caminhando de mãos dadas. Palavras convencem. Palavras vendem”.
O maior evento de Copywriting do Brasil, chamado KopyFest, é organizado por uma de suas empresas.
Em 2017, cerca de 200 pessoas se reuniram em São Paulo para aprender mais sobre o assunto. Já em 2018, o objetivo é superar a marca do ano anterior e dobrar o público. Para isso, o Teatro Fecap, localizado no bairro da Liberdade, foi o lugar escolhido como sede do evento.
“Convidamos palestrantes que já venderam mais de R$ 300 milhões pela internet usando estratégias de Copywriting e Marketing Digital. Eles vão compartilhar muito conteúdo de extremo valor para empreendedores do Brasil inteiro. Estou empolgadíssimo!”, conclui.
Cerca de 60% dos brasileiros dizem estar preparados para abrir um negócio. Porém, é importante que estejam preparados também para estudar e investir em conhecimento.
Copywriting é uma dessas habilidades que o empreendedor deve adicionar na lista de prioridades dos estudos, porque tem o potencial de aumentar o faturamento e levar seu negócio para o próximo nível.
Dessa forma, cada dia mais empresas superarão a marca dos 2 anos de existência, prosperando em um Brasil incerto e instável.