COMUNICAÇÃO INTERGERACIONAL
O Impacto de uma Parceria entre gerações, dando ouvidos para uma nova forma de enxergar o futuro.
“A Dança”, parceria entre Gilberto Gil e MC Hariel, é uma fusão poderosa de dois universos musicais que, à primeira vista, podem parecer distantes: o samba, a bossa nova e o funk. Gil, ícone da música brasileira, traz sua sofisticação lírica e musical, enquanto Hariel, um dos nomes mais respeitados do funk paulistano, contribui com sua vivência e ritmo característico. Mas não só isso, Hariel atravessa as fronteiras geracionais para se comunicar e contar para geração que cresceu ouvindo o que o samba tinha a dizer, o que representa a essência do funk. Despindo da obrigação de um estilo musical que “exige” ser explícito, para assim, levar consigo a grande vitória por trás dos artistas que mudaram de vida através desse estilo. Já o poeta, usufrui da visibilidade que o MC tem dentro de uma geração pouco consumidora de suas músicas, para levar a tradição, junto com suas letras carregadas de cultura e experiência.
Mas, afinal, aonde que esse encontro de gerações se encontra com a gestão de negócios? Em um único desafio: comunicação intergeracional.
A parceria entre Gil e Hariel vai além da música; é um diálogo entre gerações e contextos sociais distintos, mostrando a capacidade da arte e da comunicação de unir diferentes perspectivas em prol de um objetivo comum, e assim falar sobre suas experiências, na perspectiva do ouvinte, como define o sambista: “funkeando em contramão”.
A música é uma aula em muitos aspectos sociais, mas para aqueles a frente do desafio da gestão empresarial, onde as idades coexistem e devem, em sinergia, trabalhar juntas, ela mostra que a comunicação tem que mudar de acordo com quem você visa atingir. Como Gil, andando na contramão para falar com aqueles que seu estilo não havia sido capaz de sensibilizar, e o MC que usa da história de respeito construída pelo cantor, para assim dizer: “Respeito é mútuo, é só isso que tem que prevalecer”. Indo além, com uma canção cheia de nostalgia, e os versos que fazem parte da história de Gilberto Gil, mostram a cultura como um só organismo, trabalhando em uma só Dança, assim como, uma empresa deve ser.
Diante disso, “A Dança” desafia o ouvinte a olhar para além da melodia e a considerar as realidades que moldam a cultura popular no Brasil. O cenário onde essa música se insere é o de um país em constante transformação, onde a cultura das periferias ganha cada vez mais força e visibilidade, exigindo respeito e reconhecimento. E a transformação está em todos os cenários. Hoje, os profissionais que estão entrando no mercado, carregam uma nova concepção de vida e de entregas, novos modelos de processamento de informação, e cada vez mais meios que transcendem tarefas repetitivas, automatizando suas execuções. Como Gil, os que hoje vem sendo impactados, devem ir na contramão, “funkear” e abrir a mente para cantar na versão atual os versos que a experiência sabe que funciona, e os novos profissionais, tem que ter a maturidade para respeitas a história, assim, unindo a tecnologia, as atualidades com um conhecimento embasado, chegamos à “dança” de uma empresa do passado, com um futuro de sucesso.
A discussão, sobre colisão de gerações, não pára por aqui, mas essa parceria, demostra o começo de um relacionamento bem-sucedido. Vamos trazer essas práticas para nossas relações nas redes, no dia a dia corporativo e com os clientes.