O MERCADO FITNESS E AS OPORTUNIDADES

O destaque é para a rede Spider Kick, uma das ‘boutiques de condicionamento’ do Grupo criada em sociedade com a lenda do MMA, Anderson Silva.

Um dos setores que mais cresceu na última década foi o mercado fitness. São dados de um levantamento da International Health, Racquet & Sportsclub Association (IHRSA). O Brasil figura entre os primeiros países no mundo em número de academias. Em faturamento, o mercado nacional alcançou a marca de US$ 2,1 bilhões em 2019, sendo o terceiro maior das Américas, atrás apenas dos EUA e do Canadá (com receita de quase US$ 3 bilhões), ainda de acordo com a IHRSA. Quando avaliamos o setor sob o prisma do número de clientes, o Brasil aparece em quarto lugar, com 9,6 milhões de usuários contabilizados nesse estudo.

Apesar de expressiva, a fatia da população brasileira que utiliza as academias e centros esportivos não passa dos 5%, o que dá uma ideia sobre o potencial de crescimento do setor fitness no país.

Durante a pandemia, o segmento perdeu uma média de 30% de unidades, principalmente lojas independentes que não têm ligação com uma grande rede. “Com um olhar sobre as oportunidades de crescimento e demanda criada por essas baixas, hoje, buscamos essas pessoas que precisam retomar seus treinos e estarão em busca de opções mais direcionadas às suas necessidades”, afirma Fernando.

Vale lembrar, ainda, que o impacto da crise sanitária e econômica desencadeada pela pandemia de Covid-19, só aumenta a expectativa quanto aos dados da retomada a curto e médio prazo. Uma estimativa inicial da startup de gestão de fitness Tecnofit constatou que 65% dos alunos pararam de treinar durante os primeiros meses de pandemia no país. Entretanto, a recuperação que o segmento sinaliza é rápida, pois 88% das assinaturas dos desistentes foram reativadas logo que as academias reabriram, em agosto de 2020.

Nos últimos anos, a inclusão da classe C nas academias e estúdios também foi um dos fatores que fez com que o segmento crescesse de forma acelerada. A estratégia agressiva nos preços, com os modelos low cost, de tícket médio menor, garantiu esse caminho. Outro fator foi a evolução do setor quanto ao tipo de serviço ofertado. Antes, as modalidades ficavam restritas ao tradicional, englobando musculação, aulas de aeróbica e funcionais, realizadas junto a vários alunos nas academias. A abordagem era de massa, com o objetivo de atrair a maior quantidade de clientes possível para garantir os lucros. A tendência, iniciada nos EUA e que agora chega ao Brasil, torna mais populares os serviços segmentados. Esse é o foco dos modelos de negócio do Grupo Ultra.

De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), os segmentos de Saúde, Beleza e Bem-Estar foram os únicos que cresceram em faturamento, entre 2019 e 2020, em comparação a outros setores. Isso engloba o nicho de academias apresentando uma variação positiva de 3,1%, movimentando mais de R$ 35 bilhões no ano. Os especialistas garantem que a pandemia acelerou ainda mais esses números, pois os consumidores estão escolhendo produtos que correspondam à sua busca por uma vida mais saudável.

Segundo o empreendedor, outro ponto positivo, que impulsiona as oportunidades para se investir em franquias, é a taxa de ocupação. “Esse é o momento certo para abrir um novo negócio, pois com o grande número de lojas que fecharam, os aluguéis estão mais baixos e existem boas opções de espaços para negociar.”

Além disso, para quem analisa pela ótica do mercado financeiro, hoje, a taxa de retorno para quem investe em uma franquia é muito mais interessante do que qualquer outro tipo de investimento. “Investir em um momento de retomada da economia, historicamente é uma ótima opção. Principalmente para modelos de negócio onde o franqueado não necessariamente é o operador, como é o caso dos modelos do Grupo Ultra”, reforça Fernando.

O modelo de negócio Spider Kick pode ser de boutiques de nicho acopladas a uma Academia Ultra, como é o caso da unidade da Av. Paulista, ou uma unidade independente, como é a loja de Curitiba-PR, cidade natal do campeão Anderson Silva onde a previsão é de outras três unidades já em vias de serem inauguradas.

INVESTIMENTO E VANTAGENS

O investimento inicial para a aquisição e montagem de uma unidade Spider Kick parte de R$ 300 mil. As vantagens, segundo os franqueadores, vão além dos diferenciais do serviço: a busca imobiliária é mais acessível, pois o espaço é reduzido, em média 300 m2; o projeto foi desenvolvido com a participação técnica do próprio Anderson Silva e, o custo dos equipamentos para instalação são baratos. Para montar uma unidade são necessários somente sacos de pancada e luvas de boxe, que são comercializadas para os alunos. Além dessas vantagens, são unidades que usam tecnologia de ponta exclusiva e de ponta, serviços padronizados e de alta qualidade. A operação de franquia Spider Kick tem uma estimativa de faturamento médio entre R$80 mil e R$200 mil, o pagamento de 8% de royalties mensal e a previsão de payback estimada entre 18 e 36 meses.